Falando em mudar o pensamento

Esse blog é um espaço de debate para todo jovem que acha que a vida não se resume a assistir Malhação, comer BigMac, decorar fórmulas e tentar encontrar a melhor maneira de agradar o ilustríssimo(a) Sr(a) diretor(a) da sua escola ou universidade.
Sejam bem vindos(as) e participem!


sábado, 27 de setembro de 2008

Caminhada ecológica com juventude em Rio D'ouro



Quando chegamos em Rio D'ouro, no dia 20 / 09 ás 9h, já vimos que seria um trabalho muito gostoso de se fazer. A grande quantidade de jovens e a empolgação deles nos deixaram muito animados. O Flávio Moreno (Diretor do Parque Municipal de Nova Iguaçu), seria o nosso guia dentro da REBIO (Reserva Biológica) e nós faríamos uma grande atividade de educação ambiental.



Mudança de Planos


Enquanto aguardávamos alguns jovens que ainda estavam por chegar, começamos a conversar sobre a história do ponto de encontro, a Associação de Moradores de Rio D'ouro, que usa o espaço onde funcionava a estação de trem, esse prédio existe desde 1926 e os moradores contam que seus avós e bisavós trabalharam naquela estação.

Além do grupo de jovens também participou da nossa atividade a Dona Cleuza, uma senhora de 65 anos (na foto de camisa azul) com muita disposição e histórias pra contar. Eu, André e Flávio (de camisa verde na foto) viramos meros espectadores, diante de tanto conhecimento e propriedade da história local. Descobrimos trilhas e cachoeiras que nunca ouvimos falar mas que Dona Cleuza conhecia como a palma de sua mão. Poucas eram as vezes que nós precisamos acrescentar alguma informação as suas explicações. Essa troca entre a Prefeitura, a juventude e experiências locais tornou a nossa simples caminhada ecológica em um marco para todos nós, não se sabia mais onde começava ou terminava o governo, eramos todos, apenas, cidadãos iguaçuanos descobrindo um paraíso histórico.

E o jovem Dijavan e Dona Cleuza, dois grandes lideres comunitários, começaram a encontrar uma série de afinidades e resolveram se reunir com outras pessoas da região e pensarem em atividades semelhantes, mesmo sem a presença da prefeitura. Pensarem como os próprios moradores podem ser agentes ambientais voluntários, para ajudar na fiscalização da reserva e permitir a entrada de grupos para visitação.

Vai dar até vídeo, na nossa próxima visita a Rio D'ouro vamos conversar e entrevistar um senhor de 104 anos que conta como ninguém a história do bairro, aidéia é começarmos a registrar as memórias desses moradores que gostam tanto do lugar, maravilhoso em que vivem.

Incrível e Gratificante experiência

Saber que a nossa ida a Rio D'ouro pode ajudar a mudar a vida de centenas de pessoas que moram lá. Saber que mesmo que nós não consigamos voltar em breve, devido ao imenso tamanho desta cidade, que essas pessoas já estão se organizando para mudar as coisas e que nós contribuímos para isso. São coisas que, definitivamente, são muito gratificantes e não há dinheiro que pague.

(Foto: Eu, Flávio e André em um túneo na REBIO. Até logo Rio D'ouro...)

Micaela Costa

terça-feira, 19 de agosto de 2008

"Há tempos nem os anjos tem ao certo a medida da maldade"

O título já diz tudo. Já faz tempo que poderíamos ter idéia o que era bondade ou maldade. Já diz o ditado: "De boas intenções o inferno está cheio".

Então, eu pergunto: Mal é aquela criança de 12 anos que não tem o que comer em casa, que é discriminada por ter nascido e morar na favela, por sua cor, pela sua educação ou no caso, falta dela e que carregava um fuzil ak-47? Ou então, mal é aquele policial que recebe uma miséria e trabalha em condições horríveis, vive entre a vida e a morte, e meteu um tiro no meio da testa daquela criança?

Com certeza você terá um opinião. Alguns logo dirão que o culpado é o menino. Outros, eloqüentemente falarão da falta de humanidade da policia, principalmente a carioca.

Eu irei falar a vocês da falta de humanidade da sociedade que vivemos. Sim, sociedade. É ela que faz com que nossas crianças sejam engolidas por um sonho suicida, o tráfico de drogas. É ela que faz com que governos sucateiem educação, saúde, segurança.

E infelizmente você faz parte dessa sociedade, e assim como eu, tem uma parcela de culpa nisso. Eu to tentando mudar isso, tentando fazer a minha parte.

E você? Já parou pra pensa nisso?

Luiz Felipe Monteiro Garcez é mais conhecido como Pato pelos amigos, é flamenguista, estuda pro vestibular, faz teatro e malabares e ainda assim arruma tempo pra militar no Movimento Mudança, no qual já faz parte a um pouco mais de 3 anos.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Cine Mudança

Vem aí o cine Mudança, fique ligado!!!